Você já teve oportunidade de ver, pegar, sentir um álbum da década de 30, 40, 50? Se não teve, peça para seus avós ou bisavós para dar uma olhada.Hoje a fotografia é acessível para muitos, mas nem sempre foi assim.Antigamente, elas eram consideradas um luxo e apenas as famílias que tinham condições financeiras, costumavam registrar vários momentos de seus filhos. Quando esses filhos chegavam na idade adulta, reiniciava-se esse ciclo com as fotos do casamento.Tudo era feito com o maior cuidado, com folha de papel vegetal entre as páginas para proteger as fotos. Isso sem contar que a foto tinha que sair boa praticamente "de primeira" devido ao alto custo.Porém, hoje a tecnologia evoluiu e o acesso melhorou para todos. A qualquer momento, é possível registrar pessoas, lugares, momentos.No entanto, com toda essa praticidade, o hábito de revelar, imprimir as fotos está diminuindo e você já se deu conta de quantas vezes perdemos nossos preciosos registros devido a algum problema no equipamento, no celular?Quem é da década de 80, ou até um pouco antes, conheceu aqueles álbuns grandes em que as fotos ficavam coladas praticamente "eternamente" com folhas adesivas por cima. Agora, me diga, que bom era a sensação de ver e tocar cada uma daquelas fotos? Relembrar e contar as respectivas histórias?
Por que perdemos esse hábito? Por que registrar com profissionais apenas eventos sociais e tradicionais? Imagine que bom ter o acompanhamento dos seu filhos para mostrar aos seus netos? E os casais, por que apenas a fase antes do casamento, e não comemorar cada fase da relação, aos 17, 23, 46 anos de casado?A beleza existe em todos e em qualquer idade. Cabe a nós, profissionais da fotografia, mostrar isso a você. Nos dê essa oportunidade, tenho certeza de que não se arrependerá.